FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS ANOS/SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
RELATÓRIO DO QUINTO ENCONTRO
Realizamos no dia 04 de julho de 2009, nas dependências da Secretaria Municipal de Educação de Manhuaçu, o quinto encontro com os professores cursistas do Gestar II de Língua Portuguesa, cumprindo a carga horária prevista de quatro horas, a saber, início às 7h e término às 11horas. O primeiro momento, destinado aos comentários e as discussões sobre as atividades focalizadas nas unidades 15 e 16, previsto para 30 minutos foi estendido por tratar de um assunto que consideramos de grande relevância para o desempenho do professor no trabalho com o texto. Fizemos a leitura da página 114 – Mergulho no texto – comentando a proposta de Kleiman sobre as estratégias cognitivas e metacognitivas de leitura, como importantes habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos/leitores. O trabalho a partir de perguntas e de previsões já faz parte de nossas estratégias de exploração do texto, no entanto, as sugestões da TP 4 vieram somar e apontar caminhos para um trabalho mais seguro e objetivo. A atividade 7, da página 128 foi desenvolvida com o grupo, que explorou o texto “Supermercados, as catedrais do consumo”, buscando nesta atividade apontar os andaimes de construção do texto, analisando suas estratégias de argumentação. Concordamos com o Guia que postula a importância de se estabelecer a estrutura do texto lido, como sendo o melhor caminho para se chegar a seu significado global. Algumas sugestões de atividade objetivando desenvolver esta habilidade foram propostas pelos professores que também vêem nessa estratégia um importante caminho para se chegar à compreensão do texto lido. O texto de referência “Por que meu aluno não lê?” da página 147 serviu para um importante debate sobre a resistência dos professores frente a propostas que chegam à escola rompendo com o ensino tradicional; de fato o professor novato ao chegar com a convicção da necessidade de mudança, mas sem o devido preparo para sustentar seus argumentos e suas propostas, muitas vezes, termina por se calar frente ao discurso dos professores que já se encontram na casa e que já se deixaram vencer pelo sistema e pelo cansaço. A vontade de mudar deve estar sustentada pela formação necessária, para que a mudança realmente aconteça de forma efetiva. A sugestão do Guia para se sair da passividade da escrita através do trabalho ativo de produção textual, na unidade 16 foi bem aceita pelo grupo, uma vez que essa já é a nossa bandeira como professora de língua portuguesa. A atividade sugerida na TP4- Oficina 8 – página 31 foi substituída pela oficina do professor Anderson, que trabalhou a atividade do Avançando na prática da página 182, por sugestão do grupo, conforme relatório do quarto encontro. Finalizando, fizemos uma rápida avaliação do encontro e nos preparamos para a unidade seguinte.
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